segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
esticamos a corda
vamos até ao limite e percebemos tudo.
porque no dia em que te disser "daria tudo e faria tudo, sim.", sei que serias a primeira a recuar. sozinha. sem menos. sem hesitar. sem perguntar. porque sabes.
onde em vidas passadas se abriu uma porta, agora fecham-se todas. menos a tua.
são os anos que ficam entre nós e nos assistem.
a nossa imperfeição que tanto vivo.
o cor-de-rosa que não entra e o negrume que não se estranha.
porque é autêntico. sem falsas belezas. sem bondade esquiva.
lealdade inquebrantável.
sábado, 29 de janeiro de 2011
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
a certeza. ponto.
como é que chegamos aqui?
sabendo. aprendendo.
o círculo eterno da vida exige a renovação. e insiste.
sabendo. aprendendo.
o círculo eterno da vida exige a renovação. e insiste.
nada é para sempre.
nada.
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
de manhã
há qualquer coisa que se anima
chegamos à hora marcada e sem querermos, rendemos sempre as armas aos minutos que passam.
o livro podia não acabar.
a última página podia não existir.
as coisas boas e doces não deviam ter prazo de validade.
os sons que reverberam pelas nossas veias percorrem os corredores mais escuros da mente.
e algo se ilumina.
as trevas só existem onde a luz não entra. por ser escasso o ar que se respira.
a música cura tudo. a arte é o mercurocromo de uma alma entristecida.
a viagem de autocarro
entre monte carlo e menton.
os joelhos negros. a pele queimada do sol.
pedra quente por baixo dos pés.
dormir de janela aberta. os vizinhos discutem.
em francês.
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
e ainda
viver a novela.
olhar para o lado e fingir que não se vê.
coça a cabeça e assobia.
censurar, para quê, se fazemos igual.
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
transparecer
no nosso reflexo encontrar formas.
de desaparecer e surgir com contornos certos, linhas contínuas.
eternidade,
perene no fugaz.
sábado, 22 de janeiro de 2011
parar
se nas viagens, nos dizem que o mais importante não é o destino, mas o caminho,
na vida, a percepção dos anos que passam deixa a certeza de encontros que nos definem.
o conforto que nos invade por querermos a simplicidade da água que apenas corre, sem objectivo ou explicação. apenas porque a maré, a força gravitacional da terra, a atracção dos elementos ocorre dessa forma imutável.
é essa força que nos move. e nos indica o caminho. longe ou perto.
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
above
Unbroken speech
You tricked me on shaky ground
Don't tell me
How it feels like walking on rusty nails
But the pain's not mine
When we collide down is the only way out
'Cause hell's above
I try to focus on anything but the strain inside
So words rise while I touch the sky
Won't stay long
Just passing by
But you talked it away
You talked ït away ...
You tricked me on shaky ground
Don't tell me
How it feels like walking on rusty nails
But the pain's not mine
When we collide down is the only way out
'Cause hell's above
I try to focus on anything but the strain inside
So words rise while I touch the sky
Won't stay long
Just passing by
But you talked it away
You talked ït away ...
small steps
|| HOW TO WRITE A MANIFESTO
Julian Hanna in CQN #3
“Here are ten essential steps to writing your own:
(…)
4 [steal, don't quote]
Manifestos have no idols. They do not exhibit reverence; they only invite reverence. (…) This is not a classroom essay, and there is no time for careful footnotes. This is the revolution!”
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
SMD
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
«to his coy mistress»
“Had we but world enough, and time,
This coyness, Lady, were no crime.”
a. marvell
This coyness, Lady, were no crime.”
a. marvell
as coisas
«na nossa necessidade de substituir cada vez mais depressa as coisas mundanas que nos rodeiam e preservar a sua inerente durabilidade; temos de consumir, devorar, por assim dizer, as nossas casas, os nossos móveis, os nossos carros, como se estes fossem as "boas coisas" da natureza que se deteriorariam se não fossem logo trazidas para o ciclo infindável do metabolismo do homem com a natureza. é como se houvéssemos derrubado as fronteiras que distinguiam e protegiam o mundo, o artifício humano, da natureza, do processo biológico que continua a processar-se dentro dele, bem como os processos cíclicos e naturais que o rodeiam, entregando-lhes e abandonando a eles a já ameaçada estabilidade do mundo humano.»
hannah arendt, a condição humana
hannah arendt, a condição humana
lucky
you clean yourself to meet
the man who isn't me
you're putting on a shirt
a shirt I'll never see
the letter's in your coat
but no one's in your head
cause you're too smart to remember
you're too smart
lucky you
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
a oeste, nada de novo
domingo, 16 de janeiro de 2011
as voltas
I think I was once
I think we were
Your milk is my wine
My silk is your shine
Jim Morrisson
naquele mês de outubro, a primeira coisa que fiz assim que pousei a mala no quarto vermelho foi ir ao met procurar aquele quadro do gerôme.
depois de muitas voltas lá dentro, de perguntar a toda a gente que me passava pela frente, disseram-me que tinha sido emprestado.
não queria acreditar.
trouxe a porcaria do postal e olhava para ele todos os dias, à espera que galatea se transformasse em carne e osso. ou que pigmalião transformasse o seu amor na mulher que sempre esperara.
mas o tempo passou e obrigou-me a não pensar mais nisso.
até que dois meses depois, em paris, ele me aparece à frente no d'orsay. e parecia que, afinal, ele é que tinha andado à minha procura.
o tempo e a altura perfeita para os encontros nem sempre é o que queremos. muitas vezes é o possível.
e quem nos quer encontrar, acaba sempre por fazê-lo. mesmo que demore.
se for mesmo para ficar. fica. se for mesmo para encontrar, chama-nos.
e espera também.
depois de muitas voltas lá dentro, de perguntar a toda a gente que me passava pela frente, disseram-me que tinha sido emprestado.
não queria acreditar.
trouxe a porcaria do postal e olhava para ele todos os dias, à espera que galatea se transformasse em carne e osso. ou que pigmalião transformasse o seu amor na mulher que sempre esperara.
mas o tempo passou e obrigou-me a não pensar mais nisso.
até que dois meses depois, em paris, ele me aparece à frente no d'orsay. e parecia que, afinal, ele é que tinha andado à minha procura.
o tempo e a altura perfeita para os encontros nem sempre é o que queremos. muitas vezes é o possível.
e quem nos quer encontrar, acaba sempre por fazê-lo. mesmo que demore.
se for mesmo para ficar. fica. se for mesmo para encontrar, chama-nos.
e espera também.
cleo
provar
encobrir o limite do sabor.
amargo que cheira a doce.
quente que se sente frio.
pela garganta deixar escorrer o sal na ferida.
acordar na hora certa e matar a sede.
a beleza de adormecer entorpecido enriquece o tremor da alma.
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
e não é a hora ainda
de voltar do silêncio.
há coisas que não voltam nunca mais.
e aceitarmos essa irreversibilidade é o crescimento mais doloroso que existe.
sentidos fechados e peito lacrado.
o tempo agora pertence aos que se entregam sempre e pedem o sumo que nos corrói em troca.
há coisas que não voltam nunca mais.
e aceitarmos essa irreversibilidade é o crescimento mais doloroso que existe.
sentidos fechados e peito lacrado.
o tempo agora pertence aos que se entregam sempre e pedem o sumo que nos corrói em troca.
a maria
viu-me no metro.
e do nada, na carruagem, antes que eu pudesse ver quem era, espetou-me um beijo.
achei aquilo tão doce. porque veio do nada.
fiquei calada.
não conseguia perguntar nada.
até que saímos as duas.
ela lançou-me um sorriso e dissemos até logo, fica bem.
chiça, que a miúda ia mesmo bem.
depois daquele beijo fiquei a matutar em como somos mesmo idiotas.
fiquei com remorsos de não a conhecer bem.
e do nada, na carruagem, antes que eu pudesse ver quem era, espetou-me um beijo.
achei aquilo tão doce. porque veio do nada.
fiquei calada.
não conseguia perguntar nada.
até que saímos as duas.
ela lançou-me um sorriso e dissemos até logo, fica bem.
chiça, que a miúda ia mesmo bem.
depois daquele beijo fiquei a matutar em como somos mesmo idiotas.
fiquei com remorsos de não a conhecer bem.
de não saber o seu nome do meio. só o primeiro e o último.
tive pena.
acabaram-se as penas.
tive pena.
acabaram-se as penas.
It all boils down to
There's really nothing, nothing we can do
Love must be forgotten, life can always start up anew.
The models will have children, we'll get a divorce
We'll find some more models, everything must run it's course.
We'll choke on our vomit and that will be the end
We were fated to pretend
To pretend
We're fated to pretend
To pretend
mgmt
Love must be forgotten, life can always start up anew.
The models will have children, we'll get a divorce
We'll find some more models, everything must run it's course.
We'll choke on our vomit and that will be the end
We were fated to pretend
To pretend
We're fated to pretend
To pretend
mgmt
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
evidently maybe
"High up in the sky, the sun is wedding the earth in mad embraces. The air is heavy with complaint, like the stifled cries of a virgin you are ravishing. A hot substance penetrates, flows through life, burning its creatures, waking monsters in the bodies of defenceless children, looting everything in its infernal rage and bringing thirst, thirst to everything : lips, the soul, the eyes, the flesh. Ah, who will deliver men from this hell? clouds of blinding dust, dust that one breathes, that one swallows always and everywhere; sweat that drowns you in its tepid water, trickles down your skin and makes your lightest clothes unbearable, sticky, to the point of making you long for death. Excrement must be drying somewhere at the foot of a wall. Not to mention the flies, the horrible nation of flies, settling as conquerors on wounds, seeking nourishment in the corners of hollowed and bleeding eye-sockets, near the noses of children where the gleaming snot draws their frightful swarm; poisoning the crude nourishment destined for the poor, the poor who worry no longer, stir no longer, because they are disgusted with the world and with everything."
Albert Cossery, Men God Forgot
whisper piece
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
state of affairs
in cloud cult.
can you make a wish and make it happen?
i need to feel something different right now.
at high temperatures.
in a place that doesn't know our names yet.
stranger.
everytime.
os dias passam
e não há um único em que não me lembre disto.
nunca acreditei no destino, mas sei que o meu tempo vai acabar algures neste parque.
e é só.
you asked for a translator, so here goes :)
days go by,
and every single one of them i remember this.
actually, never believed in fate, but i know that my time will end somewhere in this park.
period.
fundiste-me
nós somos o que acontece aos mais audazes.
o tempo vai-me seguindo, arrastado, como naquelas fotografias com obturação lenta.
as parecenças
não são meras coincidências físicas.
marcas no rosto que nos deixam os olhos presos.
algo nos diz que aquelas mãos já nos puxaram a manga para cima e o cabelo para sobre o ombro.
um dia. foi.
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
parashaktí
«it is only the siddha, which term is here used in the special sense of the one who has obtained complete control over his passions, to whom is permited another shaktí (parashaktí). So, the Pránatosiní quotes "a man shall obtain siddhi with his own shaktí, and afterwards (that is, when he is a siddha), he should make japa with parashaktí". And similarly, Niruttara Tantra says (...), that the sadhaka who is siddha may worship "another" woman.»
Sir John Woodroffe, Hymn to Kali: Karpuradi Stotra, 1922
lick my legs, i'm on fire
passe pela casa partida
As palavras que te envio são interditas
até, meu amor, pelo halo das searas;
se alguma regressasse, nem já reconhecia
o teu nome nas suas curvas claras.
Dói-me esta água, este ar que se respira,
dói-me esta solidão de pedra escura,
estas mãos nocturnas onde aperto
os meus dias quebrados na cintura.
E a noite cresce apaixonadamente.
Nas suas margens nuas, desoladas,
cada homem tem apenas para dar
um horizonte de cidades bombardeadas.
Eugénio de Andrade
domingo, 9 de janeiro de 2011
faz-me falta
o ruído da batata frita de um disco velho riscado.
o calor de voltar a chegar a casa e pousar a agulha, antes de atirar os sapatos para o quarto de porta escancarada.
dançar, suar, pular até a agulha acusar o ritmo marcado pelos pés.
a cumplicidade de interromper o abraço só para ouvir o lado b.
e adormecer no silêncio do fim.
sem ninguém ver.
tim
Everywhere there's rain my love
Everywhere there's fear
o calor de voltar a chegar a casa e pousar a agulha, antes de atirar os sapatos para o quarto de porta escancarada.
dançar, suar, pular até a agulha acusar o ritmo marcado pelos pés.
a cumplicidade de interromper o abraço só para ouvir o lado b.
e adormecer no silêncio do fim.
sem ninguém ver.
tim
Everywhere there's rain my love
Everywhere there's fear
humility
«it is the one thing that has in the elements of life, of a new life, a Vita Nuova for me. of all things it is the strangest. one cannot acquire it, except by surrending everything that one has. it is only when one has lost all things, that one knows one possesses it.»
oscar wilde, de profundis
oscar wilde, de profundis
sábado, 8 de janeiro de 2011
recordações da sala azul
«Coloca ao Oriente uma chama votiva na qual hás-de incinerar teus momentos de amargura em holocausto de tolerância à Chispa Divina que habita em ti.»
DeRose
delta 400 torturado
hoje foi o dia
perfeito.
meto o teu lanchinho na mala e lembro-me de quando me fazias sombras chinesas na parede para adormecer.
era o medo do escuro. a luz de silêncio.
às vezes ainda tenho.
e hoje ainda costumas dar-me a mão ou puxar-me o braço quando atravesso a estrada.
deste-me a mão e a verdade mesmo, é que tu conheces o mundo sem mim, mas eu sempre o conheci contigo nele.
perfeito.
meto o teu lanchinho na mala e lembro-me de quando me fazias sombras chinesas na parede para adormecer.
era o medo do escuro. a luz de silêncio.
às vezes ainda tenho.
e hoje ainda costumas dar-me a mão ou puxar-me o braço quando atravesso a estrada.
deste-me a mão e a verdade mesmo, é que tu conheces o mundo sem mim, mas eu sempre o conheci contigo nele.
perfeito.
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
desfazendo o hábito
ao fim de semana pinta-se o cabelo de preto para cobrir os brancos
nos dias úteis, pinta-se o cabelo com fios brancos,
para que a vida continue a fazer sentido
nos dias úteis, pinta-se o cabelo com fios brancos,
para que a vida continue a fazer sentido
a perda que insiste
«Caras e mais caras que aparecem e se olham e se perdem e são substituídas por outras que aparecem e se olham e se perdem.»
Ricardo Piglia, Cidade Ausente
tradução de Jorge Fallorca
© Teorema
roubei-te
Ricardo Piglia, Cidade Ausente
tradução de Jorge Fallorca
© Teorema
roubei-te
lights
«I flung my jacket over my shoulder, Frank Sinatra style.
I was full of references. He was full of light and shadow.
"It's back," he said.
He took a few more shots.
"I got it."
"How do you know?"
"I just know."
He took twelve pictures that day.
Within a few days he showed me the contact sheet.
"This one has the magic," he said.
When I look at it now, I never see me. I see us.»
patti smith, just kids
I was full of references. He was full of light and shadow.
"It's back," he said.
He took a few more shots.
"I got it."
"How do you know?"
"I just know."
He took twelve pictures that day.
Within a few days he showed me the contact sheet.
"This one has the magic," he said.
When I look at it now, I never see me. I see us.»
patti smith, just kids
descobri finalmente
uma coisa que me destrói os fios de cabelo com mais intensidade do que as tuas mãos.
camadas de tinta, verniz e pó que, ainda assim, são mais palpáveis e visíveis pela fúria com que passamos a 4ª de mão.
camadas de tinta, verniz e pó que, ainda assim, são mais palpáveis e visíveis pela fúria com que passamos a 4ª de mão.
deves ser é parva...
quando alguém muito especial insiste em cair no cliché,
isso só pode ser burrice.
isso só pode ser burrice.
metamorphoses on a theme by tchaikowsky
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
the tributaries of the poetic genius
«He who binds to himself a joy
Does the winged life destroy;
But he who kisses the joy as it flies
Lives in eternity's sun rise.»
william blake
Lives in eternity's sun rise.»
william blake
das tuas mãos vai nascer o novo mundo
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
(desas)sossego
foto: mariana rodrigues
é que não me lembrava de muita coisa,
até me lembrar.
aquilo que não se vê,
em breve será mostrado.
até me lembrar.
aquilo que não se vê,
em breve será mostrado.
hel(l)
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
if travel is searching...
you could smell it
so you left me on my own
to complete the mission
now i'm leaving it all behind
i'm going hunting
i'm the hunter...
(you just didn't know me!)
so you left me on my own
to complete the mission
now i'm leaving it all behind
i'm going hunting
i'm the hunter...
(you just didn't know me!)
e que também por isso
enquanto o resto do mundo conversa e evolui,
se mantém acordado na vã esperança de que tudo se resolva em benefício próprio,
esquecemos que a ordem primeira vem de dentro, mas com o olhar para fora.
ao perdermos a vida inteira à procura do que queremos cá dentro,
deixamos passar a chama que se encontra lá fora ao alcance de um sopro.
ao que parece, são 7/8 da manhã.
e os 4 braços não chegam para essas mãos.
5/6 e já era claro. já se via o negro escorregar pelas nuvens dentro.
entras de noite e sais de noite. de mão dada. atada.
à força de tanto querer, encontras a referência.
o desnorte termina. o calor invade o corpo. dormimos.
ponto parágrafo.
até um dia destes.
se mantém acordado na vã esperança de que tudo se resolva em benefício próprio,
esquecemos que a ordem primeira vem de dentro, mas com o olhar para fora.
ao perdermos a vida inteira à procura do que queremos cá dentro,
deixamos passar a chama que se encontra lá fora ao alcance de um sopro.
ao que parece, são 7/8 da manhã.
e os 4 braços não chegam para essas mãos.
5/6 e já era claro. já se via o negro escorregar pelas nuvens dentro.
entras de noite e sais de noite. de mão dada. atada.
à força de tanto querer, encontras a referência.
o desnorte termina. o calor invade o corpo. dormimos.
ponto parágrafo.
até um dia destes.
felicidade «infável» :)
Subscrever:
Mensagens (Atom)